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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A Pegada e a Batida da Poesia de Paulo Ouricuri Por Jana Lauxen.

Definir se uma poesia é boa ou ruim é tarefa complicada. Eu acredito que, ou ela bate, ou ela não bate. Ou determinado poema te pega, ou não. E o que bate para mim, pode não bater para você, enquanto o que pega você, talvez seja irrelevante para mim. Isso por que somos pessoas diferentes, com histórias e personalidades também diferentes. No entanto, determinar se uma poesia possui qualidades gramaticais e literárias – ou não – já não é tão complicado assim. Afinal, percebe-se facilmente quando um autor conhece sua língua pátria, e sabe como aproveitar-se dela, como organizar suas palavras de maneira intensa e expressiva. Nota-se quando o poema não foi simplesmente arremessado no papel, displicentemente e sem cuidado algum; fica claro quando a poesia foi trabalhada, elaborada, aperfeiçoada, repensada. Ou, resumidamente: são notáveis as diferenças entre um autor que possui profundidade e conteúdo, e outro, mais raso e vazio. E isto independe de nossos gostos pessoais. Um poema que não bateu e nem me pegou pode ter predicados literários indiscutíveis, enquanto outro, mais superficial e talvez até bobo, pode significar muito para mim. No entanto, recentemente tive a oportunidade de ler uma coletânea de poesias que, em minha opinião, reuniu ambas as características aqui citadas: trata-se de um livro de poemas que me pegou e me bateu, e ainda por cima me ofereceu um conteúdo forte e inteligente, que tornaram a pegada e a batida ainda mais contundentes. Falo da obra A Poesia nos Poentes do Silêncio, do escritor carioca Paulo Ouricuri, lançada pela Editora Novo Século em novembro de 2014. O livro reúne 60 poemas escritos ao longo do último ano, e aborda assuntos dos mais variados, como a imprevidência, os mistérios, a realidade, o destino, o milagre, as orquídeas, as fotografias, o ontem. E, claro: o silêncio. Além da pluralidade de temas – tornando improvável que não nos identifiquemos em um determinado momento – é interessante também a pluralidade estrutural dos poemas, fazendo com que tenham um significado único e sensorial para cada leitor. Aliás, é impossível não perceber a importância e a distinção que Paulo Ouricuri reserva aos seus leitores, que literalmente passam a fazer parte de sua obra, reescrevendo e multiplicando os significados de sua própria poesia. Passando a atuar como protagonista e colaborador direto, torna-se necessário definir o leitor para definir o livro. O interessante é que Paulo reconhece a grande variedade de sentidos que sua poesia poderá adquirir no momento em que passar a ser consumida por diferentes leitores, cada qual com uma história e uma personalidade diferente. E esta aparente falta de controle, sobre os significados que seus poemas assumirão, não incomoda o autor. Muito pelo contrário. É celebrada por Paulo em cada ponto-final que fica em aberto, como um convite para que o leitor dê sua contribuição ao poema, ampliando seus sentidos e suas definições. Por tudo isso, recomendo fortemente a leitura do livro A Poesia nos Poentes do Silêncio, do escritor Paulo Ouricuri. Por que, independente de quais poemas te pegarão, e de quais baterão com força em sua personalidade e em seus sentimentos, o certo é que todos trazem em sua composição e em sua estrutura a beleza e o ritmo que somente poetas intensos e diferenciados são capazes de produzir. Sobre a autora: Jana Lauxen é editora, produtora cultural e escritora, autora dos livros Uma Carta por Benjamin (2009) e O Túmulo do Ladrão (2013). Contato: www.janalauxen.com / osdezmelhores@gmail.com

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Lançamento do livro A Poesia nos Poentes do Silêncio Por Jana Lauxen.

“Estou sem palavras”. Eis uma frase que costumamos proferir sempre que nos sentimos arrebatados por alguma situação, seja ela real, ficcional, ou imaginária. Significa que algo nos tocou de tal forma, que tudo o que dissermos será pouco e pequeno para explicar o que estamos sentindo. É quando o silêncio fala, e seu significado, aparentemente vazio, se amplia, e passa a se comunicar. Sim, o silêncio também é capaz de conversar, e de ter vez e voz. Foi a partir desta constatação que o advogado e escritor Paulo Ouricuri escreveu seu terceiro livro, A Poesia nos Poentes do Silêncio (Ed. Novo Século), cujo lançamento está previsto para novembro deste ano. A obra reúne 60 poemas versando sobre questões que permeiam a vida de todos nós, como a esperança, o infinito, o desassossego, o renascimento, a paz, o milagre e a realidade, o ontem e o agora. Uma variedade temática e estrutural tão grande, que se torna impossível não nos identificarmos e, por esta razão, nos conectarmos com a sua literatura. Paulo Ouricuri, que também é autor dos livros A Triste História do Índio Juca e 50 Sonetos Reunidos, compôs suas poesias de tal forma, que o leitor passa a fazer parte de sua obra, ocupando o papel de protagonista e atuando diretamente sobre o texto, a ponto de ganhar contornos de coautor. Por isso, para definir o livro, é preciso antes definir o próprio leitor. Paulo Ouricuri sabe da importância do silêncio para apreender e compreender novas formas de perceber o mundo. Afinal, em uma época onde as informações voam na velocidade da luz, e passamos nossos dias permanentemente conectados, sem sequer digerir tudo o que recebemos através da internet e dos meios de comunicação, o silêncio parece cada vez mais renegado e esquecido. Como se não tivéssemos mais tempo para calar, somente para falar e compartilhar, vamos perdendo nossa capacidade de avaliação, de reflexão, e somente consumimos: notícias, palavras, opiniões; sem pensar sobre elas, e sobre o que representam para nós. Assim, muitas vezes superestimamos o que pouco importa, e renegamos o que poderia fazer toda a diferença. O terceiro livro do escritor carioca Paulo Ouricuri é um convite para reencontrarmos o silêncio através da poesia, uma vez que ela permite expandir nossa visão de mundo, e a forma como vemos e percebemos os outros, de maneira muito mais leve e agradável. Uma obra que, através da reunião certeira de palavras, busca deixar o seu próprio leitor sem palavras. E consegue. O lançamento do livro A Poesia nos Poentes do Silêncio será dia 10 de novembro, segunda-feira, a partir das 19 horas, na Livraria Saraiva do Shopping Rio Sul (Av. Lauro Muller, 116 – Botafogo – Rio de Janeiro/RJ).

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Editora Novo Século lança e-book do livro "A poesia nos poentes do silêncio", de Paulo Ouricuri

O livro "A poesia nos poentes do silêncio", de Paulo Ouricuri, agora está disponível nas versões física e digital. O livro tem a seguinte sinopse: "Como disse o poeta Manoel de Barros em um de seus poemas, é “difícil fotografar o silêncio”. Entretanto, cada verso constitui um repto ao silêncio. Mas o silêncio, que tudo expressa sem nada dizer, é por isso sempre mais eloquente do que qualquer discurso ou poema. No entanto, quando as palavras se irmanam num poema bem elaborado, a faísca do lirismo esplende, fazendo com que a luz menor transcenda ao escuro maior, como diz o autor Paulo Ouricuri em um de seus versos. O livro “A poesia nos poentes do silêncio” é uma coletânea de poesias, composta por poemas livres e metrificados. O poeta revela completo devotamento à criação de seus versos, imprimindo neles o refinamento de uma sinfonia executada harmoniosamente. Revivescências, reflexões sobre o lirismo, o amor, homenagens a Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa e Franz Kafka, todos estes temas estão presentes no livro. Os poemas podem ser saboreados todos num só dia. Não enjoam nem engordam." O livro pode ser encontrado nas suas versões física e eletrônica nas maiores livrarias do país.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A Editora Novo Século lançou em setembro de 2014 o livro "A poesia nos poentes do silêncio", de Paulo Ouricuri, pelo selo Talentos da Literatura Brasileira. Trata-se do terceiro livro de poesias do autor, que antes já havia publicado "A triste história do Índio Juca" (um conto estruturado em poema), pela Editora Biblioteca 24 horas, e "50 sonetos reunidos", pela Editora Multifoco. No novo livro, o autor demonstra sua versatilidade poética, oferecendo aos amantes de poesia poemas que se irmanam numa obra sedutora, deleitando os leitores ao mesmo tempo que suscita fundas reflexões. Segundo o autor, a arte acaricia o espírito. Sua poesia sai do silêncio, passeia na nau de um lirismo polifônico que ausculta uma miríade de aspectos da existência humana, até repousar em outro silêncio, o da morte de seu pai, no poema que fecha o livro. Esplende nos versos do autor uma brutal suavidade, que flui em poemas compostos de versos que evocam desde a religiosidade ("O poema é a hóstia/de um silêncio inconformado"), passando pelo desamparo ("Deixe-me uma lágrima/No seu testamento"), a superação ("Todas as insígnias do bem e do mal/Estão hoje visíveis ao teu juízo/Distintas como o açúcar é do sal") até a desilusão amorosa ("Sei que em algum lugar/Este destino desistiu de acontecer"). O livro pode ser encontrado em diversas livrarias pelo país. Paulo Ouricuri é advogado. O seu terceiro livro consolida sua presença na nova e promissora geração de poetas nacionais.