Plantei
Um viveiro de metáforas
Para conter
uma erupção
em minh´alma
Nenhum verso
Sobreviveu
ao toque incandescente
da minha solidão
Nenhuma palavra
vestiu a
realidade desnuda
que passeava diante todos
sem escandalizar
quem quer que fosse
Um caldeirão de desassossegos
foi derramado
sobre o istmo
da verdade
E o lirismo
é a fumaça
daquilo que não pôde
ser dito
Blog de poesias próprias (protegidas pelos direitos autorais) e de autores clássicos
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domingo, 15 de abril de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Catilina - Autoria própria
Por que arrotas este maremoto de moralidade
Se são rotos os teus passos?
As rotinas de fuga de tua fama
Estão secas, saberás logo
Nas espigas de ódio que plantaste
Perigaste teu próprio sangue
O esgoto te espera. As tuas rotas
Têm fezes que regarão teu nome
Se são rotos os teus passos?
As rotinas de fuga de tua fama
Estão secas, saberás logo
Nas espigas de ódio que plantaste
Perigaste teu próprio sangue
O esgoto te espera. As tuas rotas
Têm fezes que regarão teu nome
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