(Antes do remoinho, a fé
Teve sua última véspera
O futuro resistia à fatalidade)
No cálice, o sabor
Acre que renova
A felicidade que se extingue
Na face, a farsa
Que tece uma mentira
Na tensão duma lembrança
Na boca, a palavra
Que se apaga
Na preamar de um riso
Na tez, embriaguez
Correnteza que se faz verbo
No ocaso da verdade
No relógio, crepúsculo e aurora
Do agora que é sempre
Do nunca que é agora
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