E Quixote partiu. Seguiu sem medo.
Orgulhoso exibiu a louca virtude
Co´a virtude soltou os que estavam presos
Dos libertos, só vieram rudes pedras
E o cavaleiro altivo e dissonante
Continuou a caminhada, viu um gigante
Desmascarou o moinho, sutil perigo
O amigo Sancho Pança então estranhou
Via apenas o que os olhos lhe mostravam
E não compreendeu o móbil do combate
Porém, o cavaleiro extemporâneo
Não desistiu. Seguiu. Pois logo adiante
Esperava-lhe a bela Dulcinéia
Cujos encantos só um nobre sentia
Beleza que se esconde até do espelho
Mas que não se apodrece pela carne
E o cavaleiro encontra outro serôdio
Cavaleiro que o vence no caminho
Mas sua triste figura ainda está firme
Vive em livros e em sonhos o herói errante
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