A nuvem que esbraveja e chora
Na hora de sua ribalta, consome-se em fúria
Esconde o horizonte sob a asa escura
No âmago de sua força, remota ternura
Em cada gota, um pedaço de si
Um sopro que sai de sua arquitetura
A célula que decai e decompõe a sombra
O batismo da argila no renascimento da água
Nenhum comentário:
Postar um comentário