Jaz em mim
Um ser já sido
Sou refém enfim
Por tê-lo perdido
E o tenho assim
Distante e comigo
(De passo em passo
Perde-se a passada
A consumida estrada
O tempo escasso
O passo crasso
O presente devasso
Sempre o mesmo
Sempre a esmo
Sem estada
Sem a hora azada)
Ele e eu, Abel e Caim
Num mesmo abrigo
Fui eu o seu fim
Vivo no seu jazigo
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