(...)
Ressoa seco o oco dessa época de ouro
Mundo frustro de todas lendas lindas
Todo fausto que lhes falta, o desdouro
O destino desviado na sua vinda
Uma guerra, a derrota, o duradouro
Fim sem fim. E a desonra que dura ainda
E o frescor da desonra só se amansa
Na vindoura ganância de matança
Na masmorra da noite, uma apoteose
Prepara-se para sair. Assobia o vento
O prelúdio da sorte sob as doze
Casas de astros que trazem luz ao repto
E constela-se a selva na psicose
Duma infinda e profunda raiva. Inquieto,
O silêncio surpreende a noite e o luar
Com sua viva vontade de matar
Continua (...)
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