Todo poeta se acha um arquiteto
Pensa que no poema tudo pode
Porém o artesão Metro lhe acode
E logo põe o poema no seu teto
Pois só assim cabe toda alegria
E Carlitos com clara pureza
No cultivo dessa teogonia
É que se colhe rara beleza
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A alegre palavra quis entrar no verso.
Ouviu:
- És oxítona?
-Com quem rimas?
Fugiu.
Desceu para brincar com uma criança.
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