Tu fazes rir sem dó dos poderosos
Dize-lhes a verdade num espelho
Deformado p´lo real, mas anguloso
Detalhe visto pelo teu evangelho
Cortejas os perigos, audacioso
Sempre que deixas tais nobres vermelhos
Tua ironia é mortal, oh belicoso
Os atacados ficam nus, de joelhos
Conheces as intrigas palacianas
Nelas navegas com habilidade
A espada de um te salva da arma de outro
Após os risos resta-te a profana
Vida oca de quem vive da crueldade
Rei dos risos, da própria alegria indouto
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