No ápice da beleza, a fulgurância
A magia feminina que domina
Co´a volúpia alheia faz a sua mercancia
Seus dotes naturais, eis a sua mina
Corpo, voz, tato, gesto, sua fragrância
Componentes do todo que alucina
Quando ama, ainda que sinta repugnância
Sacia a ânsia de um ser tal Messalina
O tempo passa e passa a natureza
Ficam as cicatrizes do passado
Os abraços, os beijos, confidências
São escassos no ocaso da beleza
Não há afago no ego ora malfadado
Acariciou. Restou-lhe só a carência
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