Total de visualizações de página

sábado, 29 de outubro de 2011

A prostituta - Autoria própria

No ápice da beleza, a fulgurância
A magia feminina que domina
Co´a volúpia alheia faz a sua mercancia
Seus dotes naturais, eis a sua mina

Corpo, voz, tato, gesto, sua fragrância
Componentes do todo que alucina
Quando ama, ainda que sinta repugnância
Sacia a ânsia de um ser tal Messalina

O tempo passa e passa a natureza
Ficam as cicatrizes do passado
Os abraços, os beijos, confidências

São escassos no ocaso da beleza
Não há afago no ego ora malfadado
Acariciou. Restou-lhe só a carência

Nenhum comentário:

Postar um comentário